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OPINIÃO: Alerta econômico!

Em recente relatório emitido pelo FMI - Fundo Monetário Mundial -, foram apresentadas evidências de uma "nova" economia surgindo no cenário econômico social. Não que isso vá se verificar nos próximos dias, meses ou anos. No entanto, se esses dados apresentados continuarem nesta mesma tendência, sim, estaremos diante de um novo ciclo se formatando.

Os dados mostraram que a China, no último ano (2018), cresceu apenas 6,6%, sendo que esta economia já teve taxa de crescimento de 11% a 12% ao ano. É, pasmem, para uma grande economia como a chinesa isso não é um dado quantitativo bom, nem para a sua economia interna, mas, principalmente, para a economia global. A taxa média mundial de crescimento ficou em 3,6%, ou seja, na média as economias cresceram metade do que a China cresceu. E o que isso mostra como tendência?

O rumo produtivo da economia encontra-se em processo de desaceleração, ao mesmo tempo em que a dinâmica da economia está em transformação. Será que isso se deve à escassez dos recursos naturais? Sim, pode ser. Certamente, esse fator está impactando no ciclo produtivo. De fato teremos que ter, para o futuro, uma nova forma produtiva, com mais tecnologia limpa. Paralelemente, o consumo mundial também vai passar por mudanças.

Em termos de perspectiva futura (2019), o estudo aponta um crescimento dos emergentes (inclua-se o Brasil nesta categoria) de taxa média da riqueza interna de 2,5% ao ano, abaixo da média mundial de 3,6%. E para 2020 um maior crescimento. De fato, e para se efetivarem essas taxas maiores, teremos que urgentemente pensar em um novo modelo de desenvolvimento sustentável em nossa nação. Portanto, temas como meio ambiente, tecnologia e novas capacitações (gestão, planejamento, logística, carreiras) terão que fazer parte das pautas do processo de organização do sistema produtivo.

E, por fim, não menos importante do descrito acima, mas um dado bem impactante é o diagnóstico sobre o potencial da mão de obra nos países. E para os "emergentes" o dado é preocupante: de cada 10 jovens entre 14 a 26 anos, dois estão sendo categorizados como "nem nem". Isto é, nem trabalha nem estuda. Problema para o futuro? Estamos com uma previsão pessimista de falta de qualidade em nossa mão de obra. E aí vem a pergunta? Com a falta de trabalho produtivo, como vamos produzir riqueza? Uma medida de solução para isso seria a implementação de mais incentivos aos jovens no sentido de apoiar e formá-los tecnicamente. De fato, esse último dado também pode explicar e muito o decréscimo da dinâmica da economia global, e principalmente em nosso Brasil. É de se pensar acerca disso!

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